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Empreendedorismo negro: Um movimento em resposta às desigualdades históricas

O empreendedorismo negro no Brasil vai muito além de abrir empresas, é uma forma de resistência, inovação e um caminho de fortalecimento coletivo. Sua origem está ligada à luta contra as desigualdades históricas, mas hoje também representa identidade, impacto social e perspectivas de futuro.

Para ajudar no empreendedorismo negro, nós da FUNAFRO (ONG dedicada ao fortalecimento do empreendedorismo negro), oferecemos capacitação, orientação estratégica e redes de apoio, ajudando a transformar ideias em negócios sustentáveis.

O que é empreendedorismo negro?

O empreendedorismo negro é muito mais do que abrir empresas. Para pessoas negras, empreender sempre esteve ligado à sobrevivência, à autonomia e à afirmação de identidade. Cada negócio criado carrega consigo representatividade cultural e social.

Não se trata apenas de vender produtos ou serviços, mas de criar espaços de reconhecimento, combater desigualdades e construir um futuro coletivo. 

Nesse contexto, o empreendedorismo negro desempenha papel central. “Quando você compra de um empreendedor negro, não está apenas adquirindo um produto. Está fortalecendo uma rede inteira que depende desse recurso para crescer”, explica Fernanda Ribeiro, co-fundadora da Conta Black, banco digital voltado para a inclusão financeira da população negra.

Empreendedores negro no Brasil.

Bom empreender no Brasil não é nada fácil, agora fazer empreendedorismo negro no Brasil, as coias se complicam mais. Não é uma questão de montar uma empresa e pronto, sair vendendo, envolve muitas outras questões.

Segundo o Fundo Agbara, cerca de 40% dos adultos negros no país são empreendedores. Esse índice reforça a relevância do movimento como estratégia de inclusão econômica e geração de renda, mas também mostra a falta de oportunidade que essa galera tem no mercado de trabalho, pois empreender pode vir por oportunidades percebidas ou por falta dela.

Entre os nomes de maior destaque no empreendedorismo negro está Zica Assis, cofundadora do Instituto Beleza Natural. Criada na comunidade do Catumbi, no Rio de Janeiro, começou como babá e faxineira. Após anos de pesquisa, desenvolveu uma fórmula que revolucionou o cuidado com cabelos crespos e cacheados. Hoje, o Beleza Natural atende mais de 130 mil clientes por mês e emprega milhares de pessoas, muitas delas ex-clientes.

Sua trajetória é exemplo de como no empreendedorismo negro, consumidores que investem em negócios fundados por pessoas negras alimentam um ciclo de autoestima, renda e novas oportunidades.

Saiba mais aqui no vídeo:

Muito além de abrir um negócio.

O empreendedorismo negro vai muito além da ideia de abrir um negócio. Ele está diretamente ligado à representatividade, ao enfrentamento do racismo estrutura que ainda funciona como uma barreira para muitos empreendedores negros, à criação de novas oportunidades e à valorização da diversidade no mercado.

Os resultados desse movimento comprovam sua relevância social e econômica. Um dos principais avanços foi o aumento do acesso a recursos financeiros, tanto por meio de investidores quanto de instituições bancárias que passaram a enxergar o potencial e a força desse segmento.

O empreendedorismo negro no Brasil carrega uma longa trajetória de lutas, marcada por séculos de escravidão, desigualdades raciais e sociais que deixaram cicatrizes profundas. Ainda hoje, as barreiras estruturais continuam a limitar o acesso a crédito, a oportunidades de mercado e ao reconhecimento profissional para a população negra.

Mesmo diante desses obstáculos, os negócios liderados por pessoas negras não se restringem ao lucro. Eles também funcionam como ferramentas de resistência, representatividade e transformação social. Ao criar soluções voltadas para as necessidades da sua comunidade, esses empreendedores ressignificam padrões de consumo e fortalecem uma nova forma de economia.

Oportunidades no empreendedorismo negro.

Apesar dos desafios, o cenário atual também apresenta diferentes oportunidades para empreendedores negros:

  • Black Money: incentivo ao consumo dentro da própria comunidade negra, fortalecendo uma rede econômica autossustentável.
  • Mercado de nicho: crescimento de setores voltados para identidade cultural, moda afro, beleza e estética negra, culinária afro-brasileira e outros serviços ligados à valorização da cultura negra.
  • Economia digital: uso das redes sociais e do e-commerce para ampliar a visibilidade de negócios e quebrar barreiras geográficas.
  • Redes de apoio e aceleração: surgimento de iniciativas, incubadoras e fundos de investimento focados em afroempreendedores.
  • Valorização da diversidade: empresas e consumidores têm buscado apoiar marcas que carregam propósito social, o que abre espaço para empreendedores negros se destacarem no mercado

Raízes de resistência: A origem do empreendedorismo negro

Infelizmente, o Brasil foi o último país das Américas a abolir a escravidão. O empreendedorismo negro tem origem ainda dessa época, quando negros eram escravizados e vendiam quitutes, ou prestavam serviços pagando um valor diário ou semanal do que ganhavam ao senhor ficando com o que sobrava.

A partir da industrialização, nos anos 1950 começou o incentivo a buscar atividades empreendedoras produtivas comandando seus negócios, sem necessitar de emprego e patrão. Sobretudo foi a partir dos 1980 surgiram possibilidades para pessoas negras de resignificar seus caminhos, por conta da massificação da educação, resultando em formação de médicos, advogados, entre outras ocupações profissionais.

Diante desse cenário é notória a importância do trabalho autônomo diante da exclusão do mercado formal. O empreendedorismo negro possibilita a valorização étinica e cultural, gerando um crescimento de negócios comandado por pessoas negras.

Da margem ao protagonismo: Evolução do empreendedorismo negro nas últimas décadas.

Nas últimas décadas, muitos negócios criados por pessoas negras deixaram de ser apenas iniciativas informais para se tornarem verdadeiras referências no mercado brasileiro. O acesso à educação, a chegada de programas de capacitação de novas lideranças negras foram peças-chave nesse processo. Hoje, o empreendedorismo negro ocupa espaços de destaque, mostrando que representatividade e diversidade também são motores de inovação.

Essa evolução não é apenas econômica, é cultural e social. Cada vez que um afroempreendedor conquista visibilidade, ele inspira outras pessoas a acreditarem em novos caminhos de sucesso. O que antes era visto como exceção começa a se tornar exemplo, criando um ciclo de fortalecimento coletivo e valorização da identidade negra dentro do mercado. O empreendedorismo negro, nesse sentido, funciona como uma força transformadora que impacta tanto as comunidades quanto a economia nacional.

Um caso emblemático é o de Adriana Barbosa, criadora da Feira Preta, que nasceu no início dos anos 2000 como um pequeno evento cultural e hoje é reconhecida como o maior encontro de cultura e empreendedorismo negro da América Latina. O impacto financeiro e social da feira movimenta milhares de pessoas e fortalece uma ampla rede de negócios liderados por negros.

Outro nome de destaque é Nina Silva, fundadora do Movimento Black Money e da fintech D’Black Bank. Além de ser referência no setor de tecnologia e finanças, Nina foi listada pela Forbes como uma das mulheres mais poderosas do Brasil. Seu trabalho mostra, na prática, como inovação, inclusão e empreendedorismo negro podem caminhar juntos para abrir novas possibilidades de crescimento.

Esses exemplos ajudam a entender como o empreendedorismo negro deixou a margem para assumir um lugar de protagonismo. Mais do que gerar renda, ele abre portas, rompe barreiras históricas e prova que a diversidade é um dos motores do futuro econômico e social do país.

O retrato atual: números que contam histórias.

As mulheres negras lideram boa parte do empreendedorismo no Brasil. De acordo com o SEBRAE, elas representam a maior parcela de novos empreendedores, reforçando o papel feminino no avanço da economia negra.

Hoje, o empreendedorismo negro está em evidência e ganha cada vez mais força com o apoio de iniciativas coletivas. Um exemplo é a atuação da ONG FUNAFRO, que desenvolve projetos voltados ao fortalecimento de afroempreendedores, criando espaços de capacitação e visibilidade. 

Nesse contexto, a Cuca, a agência experimental de publicidade da Faculdade Cásper Líbero, teve a oportunidade de contribuir com um projeto, reforçando a importância da comunicação como ferramenta de valorização e reconhecimento. Essa união entre organizações sociais e agências criativas mostra como a colaboração pode potencializar o impacto do empreendedorismo negro no Brasil.

O Fundo Agbara, criado em 2020, é o primeiro fundo filantrópico brasileiro liderado por mulheres negras. Com programas de aceleração, mentorias e apoio financeiro, tornou-se um motor de fortalecimento do Black Money e da justiça social.

Onde a cultura encontra o lucro: Setores de destaque.

Setores como moda afro-brasileira, estética negra, gastronomia ancestral e turismo cultural têm mostrado como cultura e economia podem andar juntas. A moda afro, por exemplo, movimenta R$2 trilhões por ano,  incentivado por pessoas da comunidade, de acordo com o Portal Sebrae.

Além disso, esses setores não se limitam apenas a gerar renda, mas também fortalecem a autoestima, criam referências positivas e ampliam espaços de representatividade. Quando um empreendimento valoriza a herança cultural negra, ele não só conquista clientes que buscam identidade e autenticidade, como também fomenta um ciclo de pertencimento e reconhecimento histórico, transformando consumo em um ato de valorização cultural. 

As muralhas invisíveis: Desafios e barreiras reais

Apesar dos avanços, os desafios ainda são grandes. Uma pesquisa do Instituto Locomotiva revelou que 54% dos empreendedores negros não têm acesso a crédito formal. Além disso, a informalidade é alta e o racismo institucional segue sendo um obstáculo.

Nesse cenário, fortalecer o ciclo do empreendedorismo negro, quanto mais a comunidade consome dentro dela mesma, maior a geração de empregos e o reinvestimento em novos negócios negros.

Juntos somos mais fortes: redes de apoio e coletivos.

Felizmente, redes de apoio, coletivos, hubs de inovação e programas de mentoria têm feito a diferença. O fortalecimento comunitário de redes de apoio são fundamentais para ampliar resultados e abrir portas para negócios negros em todo país. Como já dissemos, nós da Funafro capacitamos, orientmos e desenvolvemos empreendedores negros.

A FUNAFRO, por exemplo, prepara empreendedores para o mercado com cursos de gestão, planejamento e conexões estratégicas, criando um ambiente mais favorável ao crescimento.

A revolução digital: tecnologia e inovação no setor.

A tecnologia tem sido uma grande aliada dando cada vez mais visibilidade e acesso a mercados antes inalcançáveis.

A digitalização abriu novos horizontes. E-commerce, redes sociais e fintechs têm ampliado o alcance de negócios negros. 

Startups fundadas por empreendedores negros surgem em áreas como educação, finanças e impacto social, mostrando como tecnologia e representatividade caminham juntas.

Inspiração que transforma: empreendedorismo negro na empresa Beleza Natural.

A trajetória de Zica Assis começou de forma simples, mas carregada com o  propósito de transformar sua própria necessidade em oportunidade. Sem encontrar no mercado produtos e serviços que atendessem ao cabelo crespo e cacheado, ela decidiu estudar, pesquisar e desenvolver soluções que valorizassem a beleza natural das mulheres negras. 

O negócio ganhou força com a chegada de Leila Velez e Rogério Assis, que ajudaram a transformar a ideia em um movimento coletivo. Essa união deu voz e espaço a milhões de pessoas que antes eram invisibilizadas pela indústria da beleza tradicional, mostrando que é possível empreender a partir da representatividade.

Com o tempo, o Beleza Natural se consolidou como muito mais do que um salão de beleza. A empresa tornou-se referência em inovação e inclusão, formando profissionais, gerando milhares de empregos e criando uma rede de consumo pautada na identidade e na valorização da diversidade. O impacto vai além do mercado estético: mostra como o empreendedorismo negro, quando enraizado em vivências reais, pode criar negócios sustentáveis, socialmente relevantes e capazes de transformar comunidades inteiras.

No empreendedorismo negro o amanhã é agora: perspectivas e impacto social

O futuro do empreendedorismo negro no Brasil é de expansão e fortalecimento. Relatórios do SEBRAE indicam que, nos próximos anos, negócios liderados por negros terão papel ainda mais relevante na economia digital. O movimento seguirá crescendo com inovação, inclusão e maior circulação de recursos dentro da própria comunidade.

O empreendedorismo negro no Brasil está em franca expansão e fortalecimento, com projeções promissoras para os próximos anos. Dados do SABRAE indicam que, entre 2013 e 2023, o número de empreendedores negros aumentou 22%, superando o crescimento de 18% registrado entre empreendedores brancos no mesmo período. Em 2023, havia 15,6 milhões de pessoas negras à frente de negócios, comparado a 13,8 milhões de brancos.  

Além disso, o afroempreendedorismo movimenta cerca de R$2 trilhões por ano no Brasil, evidenciando seu impacto significativo na economia nacional. Esse crescimento é impulsionado por iniciativas como o Movimento Black Money, que conecta afroempreendedores a recursos financeiros, e políticas públicas como o Pronampe, que facilitam o acesso ao crédito. 

O aumento de redes de apoio e eventos voltados à inovação também contribui para a capacitação e valorização da cultura negra como diferencial competitivo nos negócios. 

O futuro do empreendedorismo negro no Brasil é promissor, com tendências de inovação, inclusão e maior circulação de recursos dentro da própria comunidade. O fortalecimento desse setor não apenas impulsiona a economia digital, mas também promove a equidade racial e social, criando um ambiente mais justo e representativo para todos.

Quais são os grandes nomes do empreendedorismo negro?

Já citamos aqui o caso de empreendedoremos negro da Zica Assis  e Leila Velez, ma podemos citar alguns outros exemplos de empreendedores negros, como o Sérgio All e a Luciane Reis.

Sérgio All começou sua trajetória no setor de jogos, mas logo enfrentou um obstáculo significativo, teve seu crédito negado de maneira questionável, o que evidenciou para ele as barreiras estruturais que muitos negros e empreendedores periféricos enfrentam no acesso ao sistema financeiro. Em vez de se deixar desanimar, ele transformou essa dificuldade em motivação e decidiu entender profundamente o setor bancário, com o objetivo de criar soluções mais inclusivas.

Em 2008, Sérgio iniciou sua atuação no ramo financeiro, adquirindo experiência e conhecimento sobre crédito, investimentos e serviços bancários. Essa trajetória culminou em 2017, quando ele fundou a ContaBlack, uma comunidade financeira voltada a resolver os desafios da exclusão financeira da população negra e periférica. A iniciativa vai além de oferecer serviços bancários: ela promove educação financeira, fortalece redes de apoio e cria oportunidades de inclusão econômica. Hoje, Sérgio All se consolidou como referência no mercado, mostrando que adversidades podem ser transformadas em caminhos de inovação e impacto social.

Luciane Reis, criada na periferia de Salvador, enfrentou diversos obstáculos até começar a empreender. Formada em publicidade, ela passou por dificuldades de se estabilizar nesse mercado. E então ela decidiu que iria usar suas habilidades para fazer algo que realmente gostava, com isso, ela começou a empreender e em 2014 ela lançou a Merc’afro, uma agência que se propõe a ajudar no desenvolvimentos de pequenos negócios. 

Atualmente ela trabalha como consultora, ajudando pequenos negócios usando seus conhecimentos e experiências.

Vimos aqui dois exemplode de pessoas importantes para o empreendedorismo negro. Nesses doisca casos você viu que o empreendedorismo negro não é só um negócio, mas tambem identidade, transformação social e resistência. 

Ele responde às desigualdades do passado com inovação e cultura, ao mesmo tempo em que constrói caminhos de prosperidade coletiva para projetar o futuro.

O negro e a negra no papel de empreendedores no Brasil.

      O empreendedorismo negro tem ganhado cada vez mais espaço no Brasil, mas o caminho ainda é cheio de obstáculos. Segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2022, feita em parceria com o Sebrae, mais da metade dos empreendedores do país se declara preta ou parda. Dentro desse cenário, os homens negros representam uma parcela importante: são responsáveis por boa parte dessa porcentagem, mesmo enfrentando barreiras históricas, como a dificuldade de acesso a crédito, a discriminação e a falta de oportunidades de capacitação.

      No caso das mulheres, o empreendedorismo negro muitas vezes surge como alternativa para alcançar independência financeira e, ao mesmo tempo, como uma forma de resistência. Criar o próprio negócio permite não só conquistar autonomia, mas também inspirar outras mulheres a acreditarem em seus projetos. Ainda assim, o empreendedorismo feminino negro é frequentemente subestimado, já que enfrenta o peso duplo do racismo e do machismo.

Porque o setor de beleza se destacou no atendimento negro?

     Um dos melhores exemplos da força do empreendedorismo negro está no setor de beleza. O aumento da procura por produtos e serviços voltados para cabelos crespos, cacheados e para a diversidade de tons de pele fez o mercado se movimentar. Afinal, mais de 56% da população brasileira é negra, e durante muito tempo esse público foi ignorado pelas grandes marcas.

A valorização da identidade, a busca por representatividade e o empoderamento da população negra abriram espaço para novos negócios comandados por empreendedores negros. O setor da beleza, portanto, se tornou mais do que um nicho: virou um espaço de afirmação cultural e social.

Esse movimento mostra como o empreendedorismo negro consegue transformar realidades. Quando um salão, uma marca ou um serviço atendem às necessidades que antes não eram reconhecidas, o impacto vai além da estética, fortalece a autoestima, gera renda e constrói novas referências de mercado.

Empreendedorismo e representatividade negra

Mais do que negócios, o empreendedorismo negro representa fortalecimento cultural e tem crescido significativamente no Brasil. Hoje, mais da metade dos empreendedores no país são negros (cerca de 15 milhões). Isso reflete em toda a comunidade, por conta desse cenário, muitas portas são abertas para pessoas que enfrentam os desafios raciais.

Para concluirmos

O empreendedorismo negro é um movimento que surge como resposta às desigualdades históricas e, ao longo do tempo, se consolidou como símbolo de resistência, inovação e transformação social. Ele vai muito além de abrir negócios: fortalece comunidades, gera oportunidades, promove representatividade e contribui para a construção de uma economia mais justa e inclusiva.

E você, o que pensa sobre esse tema? Sinta-se à vontade para compartilhar suas ideias ou fazer perguntas, queremos continuar essa conversa com você.

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