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Empreendedorismo na Periferia – O que Você Precisa Saber

Empreendedores negros da periferia em uma feira de rua, vendendo produtos artesanais e alimentos como frutas e verduras, para moradores locais

O Empreendedorismo na Periferia vem crescendo nos últimos anos. Durante a pandemia do Covid-19, houve uma crise econômica e com isso surgiram novos empreendedores no Brasil.

No primeiro período de 2022, foram abertas aproximadamente 1,3 milhões de empresas no país. Com esse crescimento, subiu quase 20 milhões de negócios abertos, segundo o boletim do mapa das Empresas do Ministério da Economia.

Nesse artigo, vamos explicar com mais detalhe sobre o Empreendedorismo na Periferia, incluindo dicas de cursos de capacitação. Fique até o final!

Por que é tão importante o Empreendedorismo na Periferia?

De fato, os empreendedores de periferia não só transformam vidas, além disso, eles criam negócios e impactam suas famílias e as outras famílias das comunidades.

E olhando para eles, vemos um lugar de crescimento, inovação e força, mesmo enfrentando desafios, eles acabam achando soluções. 

Já que, empreender não só gera renda para os donos, mas também gera empregos locais, beneficiando os próprios moradores.

Qual é o impacto na economia de empreender nas periferias?

O empreendedorismo na periferia impacta positivamente a economia dentro e fora das comunidades. De acordo com a pesquisa da Data Favela junto com o Instituto Locomotiva, por ano, mais de 100 milhões de reais movimentam a economia dessas empresas.

Segundo levantamento da Data Favela, apenas em São Paulo, empreendedores da periferia movimentam cerca de 61 bilhões de reais. Logo, isso mostra a força econômica que esse tipo de empreendedorismo traz à comunidade. 

Ainda no estudo da Data Favela, pelo menos 6 milhões de pessoas pensam em abrir a própria empresa nos próximos anos. Loja de roupas, salões de beleza, restaurantes e bares são alguns dos negócios projetados pelos empreendedores das comunidades.

Um exemplo real de um empreendedor da periferia é de Joildo Santos, fundador do Grupo Cria Brasil, que já está presente em mais de 350 favelas do Brasil. Ou seja, o Grupo Cria Brasil é um hub de comunicação especializado em conectar empresas e moradores das favelas. Esse grupo foi criado na favela de Paraisópolis, em São Paulo.

Portanto, segundo Joildo, o objetivo do Grupo Cria Brasil é dar voz à favela e mostrar que as periferias não são apenas um negócio, mas também são criadoras de cultura e inovação. 

Outros negócios do Cria Brasil

O Grupo Cria Brasil possui outras frentes de trabalho, cada uma com um objetivo em áreas específicas que incentivam o empreendimento local.

O Cria de Periferia busca dar voz a marcas próprias de empreendedores da favela.

Marcas das Favelas é responsável por registrar e autorizar marcas criadas por empreendedores periféricos, garantindo que suas criações sejam protegidas e possam crescer com segurança jurídica. 

E o Cria de Favela cuida do marketing, conectando as marcas aos influenciadores da periferia. 

Empreendedorismo na periferia: Por que é desvalorizado pelo poder público?

Isso acontece por diversos motivos. Um deles é o poder público não levar em consideração as necessidades e as dificuldades existentes nas comunidades. Faltam medidas que facilitem o acesso ao crédito, falta incentivo à formalização dos negócios locais e muitos empreendedores não possuem capacitação adequada. Além disso, muitos empreendimentos surgem como forma de sobrevivência por conta da falta de empregos formais e nesse contexto, segundo dados do Global Entrepreneurship Monitor (GEM), cerca de 37% dos empreendedores brasileiros abriram seus negócios por falta de oportunidades no mercado de trabalho, ou seja, esses trabalhadores abrem seus negócios para sobreviver, o que mostra o descaso do poder público.

Outro fator importante é a falta de representatividade. Pesquisas da Fundação FEAC e reportagens do jornal O São Paulo revelaram que as vozes desses empreendedores raramente são ouvidas. Logo, as políticas públicas acabam sendo pouco eficazes por não escutar essas pessoas.

As Dificuldades do Empreendedorismo na Periferia

O empreendedorismo nas periferias do Brasil tem dado um salto e vem se tornado uma importante fonte de renda e inovação, embora esse crescimento ainda enfrente problemas estruturais que acabam dificultando os empreendedores. 

Além disso, um levantamento feito pela Data Favela revelou que metade dos empreendedores de baixa renda são mulheres e, no total, esses negócios movimentam cerca de 61 bilhões de reais por ano.

Entretanto, o acesso ao crédito e ao financiamento continua sendo uma das principais dificuldades, é o que mostra a pesquisa feita pela Fundação FEAC. Mulheres negras que possuem negócios, afirmam que quando precisam desses créditos, esses créditos vêm com juros altos. Portanto, elas possuem menor probabilidade de conseguir empréstimos e acabam dependendo de recursos próprios ou da ajuda de familiares para manter suas atividades.

Outro desafio é a formalização. Dados de um levantamento recente indicam que 60% dos empreendedores informais no Brasil são negros, e a maioria está localizada em regiões periféricas. Por exemplo, em Minas Gerais, 69% dos negócios comunitários funcionam na informalidade e entre os formalizados, a maior parte está registrada como MEI. Por isso, é necessário ter um CNPJ, pois, sem ele, esses empreendedores não conseguem acessar os créditos de forma segura.

Além disso, a falta de internet de qualidade, os problemas de transporte e logística e as questões de segurança pública impactam diretamente o funcionamento dos negócios locais. Tanto que 74% dos empreendedores periféricos não possuíam uma conta reserva para lidar com crises, e 46% precisavam recorrer a empréstimos informais com amigos ou familiares para manter seus empreendimentos.

Portanto, os dados explicam que, mesmo sendo uma fonte de renda importante e que transforma a vida das pessoas das comunidades, o empreendedorismo nas periferias ainda precisa de mais apoio governamental e de cursos que irão ajudar na sua formação.

Empreender na Periferia: Como Aprender e Crescer com o Seu Negócio?

Empreender na periferia não é fácil, mas é totalmente possível. Para transformar uma ideia em um negócio de sucesso, o primeiro passo é buscar conhecimento. 

Desse modo, entender o básico de administração, finanças e marketing pode fazer toda a diferença na hora de colocar seu projeto em prática. Saiba como a FUNAFRO ajuda os empreendedores com seus cursos preparatórios.

A FUNAFRO é uma ONG que ensina e ajuda empreendedores negros a administar uma empresa. Através de oficinas presenciais, a plataforma oferece cursos de administração, de marketing, entre outros. Sendo assim, o foco é ensinar o conhecimento e as técnicas necessárias para que esses empreendedores possam criar  seus negócios de acordo com as leis, gerar trabalho e renda.

Neste artigo, você pôde entender a importância do Empreendedorismo na Periferia aqui no Brasil, mesmo com dificuldades, esses empreendedores não desistem, geram renda para nossa economia e fortalecem as comunidades.

Com a FUNAFRO, você pode ter um bom planejamento, ter novos conhecimentos e uma ótima orientação para saber o que é bom para seu negócio ou não. 

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